sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Cascudo (peixe)

Cascudo é a designação comum aos peixes siluriformes da família Loricariidae, também conhecidos como acari, cari, boi-de-guará e uacari. Os loricariídeos são peixes exclusivamente de água doce, que habitam os rios e lagos da América Central e do Sul.
Os cascudos caracterizam-se pelo corpo delgado, revestido de placas ósseas, e pela cabeça grande. A boca localiza-se na face ventral e em algumas espécies é rodeada por barbas. Estes peixes vivem nos fundos dos rios, até cerca de 30 metros de profundidade, e alimentam-se de lodo, vegetais e restos orgânicos em geral.
Algumas espécies de pequena dimensão conhecidas como limpa-fundos, como o Hypostomus plecostomus, são muito populares em aquariofilia pelo gosto com que limpam o fundo dos aquários de algas e detritos indesejáveis.
[editar]Géneros

Acanthicus
Acestridium
Ancistrus
Aphanotorulus
Apistoloricaria
Aposturisoma
Baryancistrus
Brochiloricaria
Chaetostoma
Cordylancistrus
Corumbataia
Corymbophanes
Crossoloricaria
Cteniloricaria
Dasyloricaria
Dekeyseria
Delturus
Dentectus
Dolichancistrus
Epactionotus
Eurycheilichthys
Exastilithoxus
Farlowella
Furcodontichthys
Glyptoperichthys
Guyanancistrus
Harttia
Harttiella
Hemiancistrus
Hemiodontichthys
Hemipsilichthys
Hisonotus
Hopliancistrus
Hypancistrus
Hypoptopoma
Hypostomus
Isbrueckerichthys
Isorineloricaria
Ixinandria
Kronichthys
Lamontichthys
Lasiancistrus
Leporacanthicus
Leptoancistrus
Limatulichthys
Lipopterichthys
Liposarcus
Lithogenes
Lithoxancistrus
Lithoxus
Loricaria
Loricariichthys
Megalancistrus
Metaloricaria
Microlepidogaster
Nannoptopoma
Neblinichthys
Neoplecostomus
Niobichthys
Oligancistrus
Otocinclus
Otothyris
Oxyropsis
Panaque
Paraloricaria
Parancistrus
Pareiorhina
Parotocinclus
Peckoltia
Planiloricaria
Pogonopoma
Pseudacanthicus
Pseudancistrus
Pseudohemiodon
Pseudolithoxus
Pseudoloricaria
Pseudorinelepis
Pseudotocinclus
Pseudotothyris
Pterosturisoma
Pterygoplichthys
Pyxiloricaria
Reganella
Rhadinoloricaria
Rhinelepis
Ricola
Rineloricaria
Schizolecis
Scobinancistrus
Spatuloricaria
Spectracanthicus
Squaliforma
Sturisoma
Sturisomatichthys

Colisa

Colisa é um peixe de água doce, da família Osphronemidae. É um dos peixes mais conhecidos entre os aquaristas, pela sua coloração e pela facilidade de sua criação. São peixes que assim como os Betas, respiram ar atmosférico, necessitando, assim, de menos oxigênio (mesmo assim, é bom sempre trocar a água) . Dependendo do peixe, podem mostrar comportamento diferente, alguns sendo mais calmos e outros mais agressivos dentro do aquário. Podem viver em aquários comunitários, sempre evitando colocá-los com tricogasters, que podem persegui-los. As colisas podem viver junto com peixes menores que eles.
[editar]Reprodução

Sua reprodução é muito parecida com a dos Betas, fora pelo fato de que a dos betas não se deve soltar logo a fêmea no aquário. Se possível, o aquário deve ser de no mínimo 20 litros, bem plantados, de preferência com plantas em cima do aquário, para ajudar no ninho de bolhas (deixe a água em cerca de 12 centímetros, para quando os alevinos nascerem, não terem grande pressão sobre si). Primeiro, precisa-se saber qual o sexo das colisas. Naturalmente, os machos são coloridos (vermelhos com partes azuis) e as fêmeas prateadas ou brancas. Coloque o macho com três ou quatro fêmeas, e repare qual é a de interesse dele. Ele irá construir o ninho de bolhas, e retire as fêmeas que ele não se mostrou interessado. Então, deixe apenas os dois no aquário, e acontecerá a perseguição e o acasalamento com o abraço "nupcial".

Néon (peixe)

Tetra-néon ou simplesmente néon (Paracheirodon innesi) é um peixe de água doce da família Characidae da ordem Characiformes, originário da região norte da América do Sul.
É um peixe de cardume de cores muito vivas muito apreciado na aquariofilia de água doce. São excelentes para um aquário comunitário, pois são muito pacíficos, e devem manter-se no mínimo 6 exemplares de tetra-neon, pois ele necessita de cardume para se mostre desinibido e à vontade com outros peixes. Idealmente, a água deve estar por volta de 26º e o PH de 6,4 a 6,8. Apesar de já existirem criações na Ásia, no Brasil ele é capturado no médio Rio Negro, por pescadores artesanais, que vendem os peixinhos para atravessadores, que os distribuem pelo mundo, notadamente Europa, EUA e Japão, onde sempre atinge alto preço. O geógrafo Flavio Bonfá, do Objetivo e UNIP, permaneceu na região de captura estudando as formas de comércio, e denunciou a retirada ilegal em matéria do jornal O Estado de São Paulo, que está em http://www.demene.cnpm.embrapa.br/export.html
Este artigo sobre peixes, integrado no Projeto Peixes é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Guppy

O Barrigudinho, também chamado de Guppy ou lebiste (Poecilia reticulata) é um belo peixe ornamental de comportamento pacífico, originário da América Central e América do Sul, com vida de aproximadamente 2 anos, usado em exposições aquarísticas. O guppy é um animal ovovivíparo da família dos poecilídeos. O comprimento do macho adulto é de aproximadamente 5 centímetros e o da fêmea, 7 cm.
Pode ser facilmente encontrado em rios do Sudeste do Brasil, mesmo poluídos, sendo muitas vezes confundido por leigos com girinos. Em sua forma original, possui um tom cinzento, porém a partir de cruzamentos em cativeiro costuma adquirir cores fortes, dos mais variados tipos[1].A partir daí, existem diversas "raças", ou "matrizes", que podem ser comercializadas por um preço considerável[2].
O barrigudinho em sua forma original não costuma ser utilizado para aquariofilia, sendo o guppy propriamente dito suas variantes coloridas.
Índice [esconder]
1 Distribuição e diversidade
2 Histórico da nomenclatura
3 Ecologia e comportamento
4 Alimentação
5 Referências
6 Ligações externas
[editar]Distribuição e diversidade

No seu ambiente natural, na América do Sul e nas Caraíbas, os guppies são normalmente encontrados em populações isoladas, habitando pequenos riachos e lagos de diversos tamanhos.
Espalhadas por vários países de clima tropical ou subtropical, existem também populações de guppies, formadas a partir de peixes que escaparam para a natureza ou que foram deliberadamente introduzidos, para ajudar a combater a doença da malária (entre as principais fontes de alimento dos guppies encontram-se as larvas de mosquito). Por ser um comedor de superfície e adorarem alimentos vivos como as larvas de mosquito, alguns municípios de São Paulo estão usando para combater o mosquito da Dengue com muito sucesso[carece de fontes].
[editar]Histórico da nomenclatura

Talvez devido à sua grande área de propalação, foi favorecida a formação de variedades de cores e outras pequenas diferenciações no Guppy . Como, na época em que o Guppy foi encontrado primeiramente para a descrição e classificação, uma das características principais que determinavam o enquadramento na nomenclatura científica era a cor, torna-se compreensível que o Guppy passasse a adquirir uma sinonímia incomparavelmente grande.
O antigo museu da Academia de Ciências de Berlin recebera uma remessa de peixes (conservados), provenientes da Venezuela , que fora entregue ao funcionário da seção ictiológica, WILHEM C. h. PETERS ( 1815 - 1883 ). Este publicou , no dia 9 de Junho de 1859 , uma nota no boletim da Academia , descrevendo uma nova espécie , denominando-a POECILIA RETICULATA , proveniente do rio Guayre. Vale a pena ressalvar que a remessa de peixes só continha , entre outras espécies , um exemplar feminino de Guppy , o que parcialmente vai explicar a confusão que em seguida surgiu em torno do nome científico do Guppy. Em 1861, o Museu de Turim recebeu alguns exemplares e FILIPPI ( 1814 - 1867 ), baseado na formação do gonopódio, que divergia bastante dos demais Poecilídeos até então conhecidos , achou correto chamá-lo de LEBISTES POECILOIDES . Cinco anos mais tarde, ALBERT C. GUENTHER ( 1830 - 1914 ) deu-lhe o nome de GYRARDINUS GUPPYI, numa homenagem ao remetente: Reverendo ROBERT JOHN LECHMERE GUPPY, que lhe mandara uma remessa coletada na Ilha de Trindade, pois achou que merecia classificação bem distinta das Poecilias.
Ao total foram três classificações independentes do mesmo peixe. Além disso, após esse período, tendeu-se a classificar o peixe ora como espécie, ora como uma subespécie, pertencendo a um ou outro gênero.
[editar]Ecologia e comportamento

A variedade de padrões e cores é enorme entre as várias populações, inclusive, em linhagens albinas. Os que partilham o seu habitat com espécies de peixes predadores têm normalmente cores menos vívidas, enquanto que os que não têm de lidar com esse problema têm cores mais exuberantes. Na reprodução, os genes de peixes mais ou menos coloridos são favorecidos de acordo com este tipo de fatores.
Pode acontecer que entre os machos da espécie haja comportamentos agressivos (por exemplo morder as barbatanas), como também acontece entre outras espécies como os platys e os cauda de espada, ou ocasionalmente com outras espécies de barbatanas vistosas como os escalares.
Os guppys criam de uma forma fácil, basta fazer com que o macho se interesse pela fêmea para a fecundar e logo de seguida colocar a mesma numa maternidade de forma que quando os alevinos nascerem tenham logo local para poderem nadar seguros (o melhor mesmo é ter o aquário com muitas plantas para os bébés se esconderem, assim evita-se que sejam devorados pelos pais). Os alevinos podem ficar até 2 dias sem alimento, pois nascem com um saco vintelino. Os guppys são ovovivíparos[3].


Devido aos cruzamentos sucessivos surgiram inúmeras variedades de cauda de guppy
[editar]Alimentação

Os Guppys podem ser alimentados várias vezes ao dia desde que seja em pequenas porções, o cardápio pode ser variado e incluindo alimentos vivos como por exemplo artêmias salinas ou enquitréias. Se acha também no mercado alimentos congelados tipo artêmias congeladas ou bloodworms congelados. Os alimentos industrializados também são bastante apreciados, mas sempre em pequenas porções, nunca deixe sobrar comida no fundo do aquário.
Referências

↑ http://www.agostinhomonteiro.com.br/Hereditariedade_do_Guppy.htm
↑ http://www.cleyson.com.br/guppy/matrizes.php
↑ Guppy ou Lebistes (exemplo de peixe ovovivíparo) em SaúdeAQnimal.com – Zoo virtual acessado a 29 de maio de 2009
[editar]Ligações externas

Guppy no Aquahobby.com
Guppy no Guppycacarola.com.br
Guppy selvagem
Guppy - www.oaquarista.com.br

O Commons possui multimídias sobre Guppy
Categorias: PoeciliaAquariofilia

peixe japones

A partir de exemplares selvagens de coloração marrom o Carassius Auratus, os chineses e japoneses através de variedades e seleção genéticas desenvolveram exemplares das mais diversificadas no corpo , coloração , nadadeiras, e acabaram se espalhando pelo mundo todo. O peixe Japonês ou Peixe Dourado ou Gold Fish, vive em águas frias, se alimentam facilmente de rações, e é o peixe mais popular no mundo todo. A resistência deste peixe é muito grande , aceita grandes variações de temperatura. O Peixe dourado deve viver em um aquário de grande movimentação de água, pois é muito exigente em oxigenação. É um peixe que vive procurando alimento no fundo do aquário fazendo que a água do aquário fique facilmente suja. Para sanar este problema devemos usar filtros com uma boa capacidade de circulação.
A reprodução:
A reprodução dos Peixes Dourados não é muito difícil, a fêmea desova de 2 a 5 vezes ao ano. Tanto a fêmea quanto o macho deve ter no mínimo de 2 a 3 anos de idade. A temperatura ideal para o acasalamento é de 18 graus. O macho persegue a fêmea intensamente, a desova ocorre pela manhã . Cerca de 500 ovos são depositados e dura cerca de 2 a 3 horas. Logo após a desova os ovos devem ser retirados para que os pais não se alimentem deles. O ovos devem ser transferidos para um aquário com as mesmas características e com a mesma água de onde ocorreu a desova. A eclosão ocorre 4 dias depois, em uma temperatura de 22 graus que deve ser corrigida gradualmente. Após 2 dias, a natação livre dos alevinos acontece e devem ser alimentados imediatamente com Nauplius de Artemias ou Dafnias vivas. Depois do Trigésimo dia do nascimento, pode ser oferecido junto com as Artemias, rações especiais para alevinos. A diferença de sexo , ao contrário que muitos pensam, não é pelas nadadeiras. O método mais conveniente para a diferenciação esta nos esporos ou espinhos brancos na superfície do opérculo ou pelo orifício uro-genital que se apresenta em uma forma triangular estreita. Estes dois métodos confirma um exemplar macho.

Betta splendens

Betta splendens é um peixe originário do Sudeste Asiático (Indochina) da família Osphronemidae. O Betta também é conhecido como peixe de briga siamês (Brasil) ou Combatente (Portugal) devido à sua agressividade contra peixes da mesma espécie. Esta agressividade verifica-se predominantemente entre machos da espécie, de modo que, um macho colocado junto a peixes de espécies dóceis convive sem problema. Por outro lado, se colocadas em aquários pequenos, mesmo as fêmeas se tornam agressivas, com uma delas, geralmente a maior, assumindo o papel dominante e agredindo as demais.
Na sua forma selvagem os Bettas apresentam uma coloração discreta (cor acastanhada) que se confunde com o meio ambiente e com alguns tons de vermelho e azul nas barbatanas, são menores e menos agressivos que as formas domésticas. Na natureza podem ser encontrados nas bermas dos campos de arrozais, regatos, e pequenos lagos. O sistema social desta espécie é um sistema territorial em que durante a época de reprodução (época das chuvas) os machos defendem um território formado em redor de um "ninho-bolha", que eles próprios constroem e mantém. As fêmeas visitam os machos que as cortejam até estas libertarem os ovos. Em seguida e após a fertilização, os machos colocam os ovos no ninho e expulsam as fêmeas do território.
A reprodução em cativeiro é relativamente simples, bastando para isso um aquário (que pode ser pequeno) e um pequeno recipiente transparente. No aquário, coloca-se um macho, enquanto coloca-se a fêmea no pequeno recipiente. Em seguida, o recipiente (com a boca para cima) é colocado dentro do aquário, que terá um nível de água insuficiente para cobrir o recipiente. Uma vez visualizando a fêmea, o macho irá iniciar a construção do ninho, formado por diversas bolhas na superfície. Essa tarefa pode ser facilitada por algo que fique na superfície da água, como um isopor ou pedaço de plástico, o que evita que o ninho se prenda ao recipiente da fêmea. Uma vez construído o ninho, é o momento de soltar a fêmea, que será cortejada e envolvida pelo macho - se eles tiverem um contato imediato, o macho irá cortejá-la antes de fazer o ninho, só depois de um tempo a cortejando, ele começará a fazer o ninho. Sob pressão, a fêmea se entregará ao macho, então o macho a abraçará - esse abraço é conhecido como abraço nupcial. Ela expelirá os ovos, que serão fertilizados e colocados no ninho pelo macho, com a boca. Algumas fêmeas ajudam o macho, outras preferem comer os próprios ovos. Uma vez concluído esta etapa, a fêmea deve ser retirada para não ser morta pelo macho. Este será responsável por cuidar dos ninhos e dos alevinos após o nascimento, devolvendo ao ninho os que caem. Após uns quatro dias, contando como início o dia em que os ovos eclodiram, o macho tem que ser separado dos alevinos, pois nessa hora ele poderá come-los.
Este peixe tem a particularidade de respirar o ar atmosférico, graças a órgãos chamados de labirintos, que fazem com que o ar passe bem próximo da corrente sanguínea dele, proporcionando a troca de oxigênio com o sangue por meio de difusão. Por este motivo, os Bettas podem viver em águas pobres em oxigênio, mas não poluídas.
Os Bettas são muito populares entre os entusiastas de aquariofilia. As formas domésticas que atualmente se podem comprar nas lojas são o resultado de dois tipos de selecção artificial. Por um lado procurou-se produzir peixes com caracteristicas mais ornamentais, com barbatanas alongadas e corpo colorido (ver fotografia), por outro procurou-se criar peixes mais agressivos, para serem utilizados em torneios de luta (mais comum no Sudeste Asiático). Estes últimos normalmente apresentam barbatanas curtas e são de maior tamanho.

[editar]Anatomia

Tanto a anatomia do betta, como a suas cores, são altamente variadas e diversas.A maioria das pessoas usam nomes Ingleses para dar nome a anatomia dos bettas, como "Double-Tail"(Bettas que tem Cauda Dupla). Os bettas possuem 4 nadadeiras, a nadadeira Dorsal(que fica em cima do dorso do animal), a nadadeira Anal (localizada na parte de baixo do dorso do animal), a "barriga", a nadadeira Ventral ou Pélvica(localizada muito proxiama a cabeça do animal) e finalmente a nadadeira caudal, é por causa dela que geralmente os "tipos" de bettas são formados, tais como :
-Double tail DT (cauda dupla): Esta cauda podemos dizer que esta na origem de todos os diferentes tipos de caudas que hoje conhecemos. tem a característica de possuir uma cauda dividida em duas partes, regra geral a sua divisão é homogénea e existindo tanto curtas como longas, há alguns casos com caudas de lados diferentes tanto no tamanho no comprimento como na largura, sendo estes também considerados de dupla cauda.
Veiltail, VT (cauda de véu): Esta cauda é caracterizada por serem em geral bastante longas e finas, e quando quer fazer uma demonstração de força aos seus adversários ou de vigor para as fêmeas, esta tem uma abertura maior na parte mais perto da base do tronco do que na extremidade deixando-a muito parecida a forma de um véu que esta a ser empurrado por uma ligeira brisa.
Deltas DT (cauda delta): Esta cauda é caracterizada por ter um tamanho bastante razoável e pela abertura em forma de leque, o que o deferência do cauda de véu, e quando o macho faz alguma demonstração de força, esta tem um ângulo de abertura entre os 30º aos 100º de ângulo.
Super delta Tail SDT (cauda super delta): Cauda com as mesmas características da cauda delta, mas com a particularidade de ter uma abertura superior a esta, podendo ir de um ângulo mínimo de 100º ate os quase 180º. Muitas das vezes que vemos um destes exemplares bem desenvolvidos é bastante difícil de os diferenciar dos Halfmoon.
Halfmoon HM (cauda meia lua): Os Halfmoon ou cauda meia lua são chamados de esta maneira devido a abertura da cauda a quando quer fazer-se notar ser igual a 180º, sendo considerados por muitos dos amantes deste peixe como o máximo em beleza e harmonia, tanto pelas longas caudas e barbatanas que possui como pela sua amplitude de abertura no momento em que quer demonstrar a sua força, o seu tamanho, a beleza e estado de perfeita saúde em que se encontra. Também em esta variedade de cauda encontramos uma diversidade de cores, que na maioria dos casos resulta da combinação de machos de cores sólidas com fêmeas de cores variadas, encontrando de esta maneira muitas cores mármore, butterflies e cores exóticas. Também existem alguns exemplares com abertura da cauda superior a 180º, estes chamados de overhalfmoon. Os peixes HM considerados em concursos como exemplares perfeitos e merecedores de prémios são aqueles que no contesto total as barbatanas dorsal e ventral têm o tamanho igual a cauda, formando no conjunto uma lua quase cheia. Também é de salientar que quando cruzados dois exemplares de esta estirpe, todos eles vão possuir o gene HM, mas só uma parte dos rebentos que atingem a maturidade é que ficam com a cauda que lhes da o nome.
Crontail CRT (cauda de coroa): O betta com a cauda de coroa é facilmente reconhecida e diferenciada das outras, já que é caracterizada por ter em todas a barbatanas (ventrais, dorsal e peitoral) e cauda prolongamentos dos filamentos espinhosos, estas podem ser de vários tipos, como os raios duplos, triplos, múltiplos, desordenados, cruzados o Kingcrowntail, curtos e longos.
Plakat PKT (cauda curta): Cauda com as características o mais próximo dos seus ancestrais, por ser bastante curta e arredondada, também a barbatana ventral tem um acabamento característico acabando na maioria em bico. Ao longo dos tempos com poucas modificações, mas existindo já muitos de eles de cauda com bastante abertura, quase com ângulo de um HM (180º), e possuidores do gene halfmoon.

Mas alem dos tipos de cauda, há também uma grande variabilidade nas cores, tal como:
As cores sólidas: São indivíduos de cores bem acentuadas e definidas, que não demonstram nenhuma outra coloração no mesmo espécimen. Ex.: Preto,laranja, verde, azul royal, púrpura, azul metálico, vermelha, branco, amarelo,etc..
Os bicolores: São indivíduos que no seu padrão base contêm duas cores bases, mas sem nenhum outro tipo de mancha, seja no tronco ou qualquer uma das barbatanas. Ex.: Azul/Amarelo, Azul/ Branco, Castanho/Amarelo, Vermelho/ Amarelo. Preto/ Amarelo e muitas outras.
As cores butterfly: São indivíduos que no seu padrão base contêm duas ou mais cores, e porque estes já não são chamados de bicolores, pela existência de duas ou mais cores nas diferentes partes do betta, desde que estejam bem ordenadas. Ex.: Deixem a vossa imaginação correr com todas as cores que possam imaginar.
As cores mármores e Cambodja: São indivíduos que no seu padrão de cores podaram ser muito variados isto é, nas cores Cambodja na totalidade dos casos o tronco do betta tem sempre uma cor mais clara em relação as cores das barbatanas, podendo esta ser da mesma cor mas mais forte ou de uma outra. Os mármores penso que não haverá qualquer dúvida em perceber que trata-se de indivíduos com o corpo e as barbatanas de cores distribuídas pelas diferentes partes do corpo, sejam elas só duas ou mais cores. Ex.: Nos da cor Cambodja podem ter das mais variadas cores e mais de duas desde que a cor do corpo do peixe seja sempre mais clara que o resto, Os Mármores têm uma infinidade de mutações que podem aparecer.
[editar]Ligações Externas

http://www.oaquarista.com.br/Betta_s.htm
http://www.apbetta.com
http://mundodobetta.pt.vu/
http://http://www.bettaportugal.co
http://www.aquahobby.com/gallery/b_betta.php
http://www.aquaonline.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1437&Itemid=52
http://www.bettabrasil.com.br
http://bettamadeiravariedades.blogspot.com/
http://www.rdenubila.oi.com.br/peixebetta/anatomia.htm
http://www.clubeportuguesdobetta.com/

Acará-disco

O termo acará-disco ou peixe-disco é a designação comum aos peixes teleósteos perciformes da família dos ciclídeos do gênero Symphysodon. De distribuição amazônica, corpo discoidal geralmente com faixas escuras verticais, são peixes ornamentais. São pacíficos, onívoros e gostam de pH ácido.
A reprodução destes peixes é comum e diversas variantes comerciais estão disponíveis em lojas especializadas. Peixes criados em cativeiro tem maior expectativa de vida e no exterior virtualmente todos os acará-discos nunca estiveram fora de um aquário.
[editar]Espécies

Symphysodon discus (Heckel, 1840) - originário dos igarapés da bacia amazônica e sua distribuição é restrita às regiões mais baixas dos rios Negro, Abacaxis, Trombetas e Madeira, com cerca de 25 cm de altura e 20 cm de comprimento, corpo marrom-escuro com faixas escuras verticais e linhas azuladas, nadadeiras orladas de azul. Também é conhecido pelo nome de acará-bararuá.
Symphysodon aequifasciata (Pellegrin,1903) - possui três subespécies:
Symphysodon aequifasciata axelrodi (Schultz, 1960) - conhecido pelos nomes de acará-disco-castanho, acará-disco-marrom, com cerca de 12 cm de comprimento, corpo marrom-amarelado e cabeça com estrias azuladas. Englobamento: Disco castanho, Alenquer vermelho, Vermelho iça. Zonas de Origem/Recolha: Rios Tocatins, Parurú, Amazonas, Tapajós, Santarém, Uatumá, Branco, Cometá, Marajó, Alenquer, Iça.
Symphysodon aequifasciata aequifasciata (Pellegrin, 1903) - disco verde, com fortes estrias azuladas pelo corpo.
Symphysodon aequifasciata haraldi (Schultz, 1960) - disco azul, com cerca de 20 cm de comprimento e corpo azul-esverdeado, com estrias azuis marcantes na cabeça, dorso e nadadeiras. Englobamento: Disco azul Purus, vermelho Purus, roial azul, azul. Zonas de Origem/ Recolha: Rio Purus, Lago Anamá, Rio Solimões, Tapauá, Manacapuru, Lago grande de Manacapuru, Urubu, Trompetas, Uruari, Mamiá, Lago Mamiá


Symphysodon discus Heckel



Disco cuidando dos seus ovos



Symphysodon aequifasciata axelrodi



Symphysodon aequifasciata